Saimos às 7h do hotel com os ônibus de turismo e guias rumo a Ollantaytambo, aproximadamente a 60 quilômetros da cidade de Cusco. Eu continuava a tomar os remédios para evitar o mal das alturas e só o nariz continuava sangrando, dos males o menor eheheh. Ollantaytambo constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e agrícola. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Os pátios mantêm sua arquitetura original. As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Trata-se de um dos complexos arquitetônicos mais monumentais do antigo Império Incaico, é uma das obras de arte mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos, especialmente o Templo do Sol e seus gigantescos monólitos. Comumente chamado "Fortaleza", devido a seus descomunais muros, foi na realidade um tambo ou cidade-alojamento, localizado estrategicamente para dominar o Vale Sagrado dos Incas. Em Ollantaytambo embarcamos no ônibus e fomos até a estação de trem em Ollanta, trem que nos levou a Aguas Calientes, passeando pelo Vale Sagrado. Chegando em Aguas Calientes, desembarcamos do trem e embarcamos nos ônibus que fazem l até a entrada de Machu Picchu. Ao desembarcar do ônibus, entreguei meu ingresso, olhei para cima e imaginei que nunca conseguiria subir lá. Mas a vontade era muita. Parei por várias vezes pois com a altitude sentia falta de ar. Quando cheguei no topo gritei " Conseguiiiiiiiiii", pois havia conseguido mesmo. A emoção foi tanta que não consegui segurar as lágrimas, não é possível escrever o que sentimos só vivendo a mesma emoção para saber. Desaparecida a civilização inca, o seu testemunho permanece para sempre gravado naquelas pedras de granito, cuja técnica de corte e encaixe os Incas dominaram como ninguém, eram mestres dessa técnica, chamada de cantaria, em que blocos de pedra são cortadas para encaixar firmemente sem argamassa, foram os melhores pedreiros que o mundo viu, e muitos cruzamentos no centro da cidade são tão perfeitos que nem mesmo uma folha de grama se encaixa entre as pedras. Conhecendo o significado de cada construção a emoção tomou conta, depois a guia deixou-nos a vontade, quando vi eram 16 horas e ainda não tinha almoçado. Desci com aquela vontade de "quero ficar mais", tomei o ônibus e desci até Aguas Calientes, almocei e fui para a estação tomar o trem. As 18h embarcamos no trem de retorno. Chegando em Ollanta os ônibus de turismo nos aguardavam para o transporte até Cusco. A volta foi quieta, todos com a sensação de sonho realizado e muitos até dormiram naqueles 60km de asfalto cheio de buracos. Chegamos ao hotel 22h e 30min, exaustos. Naquela noite ninguém saiu.
Dina quánta satisfação nè?
ResponderExcluirE muito bonito alcançar os nossos sonhos!
Alégrome muito pelo maravilhoso viagem ,o relato è muito bom, e as fotos bonitas de mais, podemos olhar uma Dina muito dinàmica.
Parabéns pelo éxito do esforço, e tudo com muita felicidade.
Beijos
oi.
ResponderExcluiracabei te conhecendo através da Mari, ela me disse que tu mandaste para ela uma mudas ou esquejes como ela diz de umas huernias ou ascleps, e resolvi vim conhecer teu blog e me depara com esta viagem de sonho que tu fizeste, Machu Piccho e tudo de bom, é como uma lembrança para mim, mesmo não tendo tido a oportunidade de conhecer nesta vida...por enquanto ao menos.
beijo
que delicia de viagem!!! as fotos ficaram maravilhosas!!!
ResponderExcluirsonho realizado
bjsss e continue sonhando sempreeeeeeeeee