quarta-feira, 24 de junho de 2009

Girafa de saia

Achei genial essa girafa publicada em um manequim de 1989. Saiu do tradicional amarelo e marron, passa a impressão de leveza e higiene. E para completar a beleza, de mini-saia.
Não vou colocar moldes pois na net existem muitos moldes de girafa, o que achei diferente foram as cores.
Vamos nos aventurar nessa?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Painel Chapeuzinho vermelho




Depois de muita luta ontem consegui consultar um novo psiquiatra. Acho que agora a Dina vai sair do chão.
Estava cansada de tomar um punhado de remédios e dormir como bebê, sem nem conversar com o médico para falar como me sentia.
Isso mesmo!
Ligava no consultório a secretária dizia que não precisava consultar era só pegar a receita e assinar uma consulta da UNIMED.
Eu me sentia cada vez pior!
A nova psiquiatra mudou totalmente a medicação. Hoje já levantei cedo e estou postando mais uma atividade de revistas.
Achei lindo para quarto de criança, estimula a leitura, além de enfeitar.
Espero que alguém aproveitem!!!!!
Boa sorte para quem fizer.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Casal de ratos


Esse são dois elegantes ratos, prontos para uma festa.
Acredito que até o Bruno vai adorar.

Revistas antigas - Moldes saco de dormir






Minha antiga vizinha, ao fachinar sua sala de costura, deu-me muitas revistas "Figurinos e Molde Fácil" para levar à escola, revistas essas publicadas há mais de dez anos.
Com pena de levar todas, pois sei que lá serão recortadas para trabalhos, segurei algumas.
Depois de 2 anos resolvi folhá-las para selecionar o que tem de interessante "para mim". Qual foi minha surpresa! Encontrei diversos moldes e indicações para trabalhos manuais. Resolvi digitalizá-las para postar aqui, no decorrer dos dias. Espero que seja de utilidade para alguém.
Para inaugurar o tema estou postando um "saco de dormir" para bebês.

sábado, 20 de junho de 2009

Cama para gato

Fiz uma cama para o Bruno, pela carinha dele percebe-se que AMOU.

Foi muito fácil de fazer.
1- Cortei um círculo de napa para a parte debaixo. 2- Ao redor duas tiras de tecido uma de 20cmX120cm (parte de fora) e outra de 35cmX120com (parte de dentro), recheado por espuma 2mm e muita fibra em silicone.

Os detalhes ficaram por conta da criatividade e amor.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Bolsa para carregar animais



Ontem decidi fazer uma bolsa para levar o Bruno ao veterinário. Achei que ficou linda, mas deu um trabalhão. Fiz o sanduiche com tecido, fibra, tela, fibra e tecido. Imaginem costurar isso tudo em uma máquina comum? É quebrei duas agulhas na brincadeira, mas deu certinho!
Para firmar coloquei dois pedaços de eucatex, um em cima e outro embaixo, assim ELE pode ir tranquilo no carro e bem acomodado. Dentro tem uma almofada deliciosa, e na bertura do lado coloquei um ziper de 80 cm. A sacola é grande 24 X 45, mas o Bruno é um persa e logo ficará grande.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Direito constitucional aos portadores de câncer


O câncer pode ser controlado se diagnosticado precocemente. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer mas a falta de informação ainda é um dos maiores inimigos dos portadores dessa doença.
Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação.
Conheça alguns desses direitos:
Benefício auxílio-doença - será devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, nos termos da C.L.T.
Aposentadoria por invalidez – ao segurado que for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício da atividade.
Se o segurado do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação.
Isenção do imposto de renda - na aposentadoria.
Benefício de prestação continuada– devido àquelas pessoas que não têm acesso aos benefícios previdenciários.
Isenção da contribuição previdenciária – dos proventos dos servidores públicos aposentados por invalidez.
Passe livre em transporte coletivo - interestadual para carentes.
Liberação do Fundo de Garantia e do PIS/Pasep – deve ser requerido junto à Caixa Econômica Federal.
Cirurgia plástica reparadora de mama pela SUS, nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer.
Quitação do financiamento de imóvel junto à Caixa Econômica Federal.
Isenção de ICMS, IPI e IPVA,na aquisição de veículos especiais, caso a doença ocasione deficiência nos membros, superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis comuns.
Atendimento especial: em filas de banco, lojas, mercados e outros...
Estacionamento em vaga especial

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Eu tive câncer de mama

█ Por quê será que as vezes nos sentimos donos da vida e outras vezes dá vontade de desistir de tudo e dormir eternamente?
Acredito não ser falta de fé e esperanças e sim cansaço de ter nossa vida manipulada pelos conhecedores da saúde...
e pressa de que um dia tudo isso termine...... e que esse sofrimento não tenha sido em vão█

"COMO FILHA DE UMA SOBREVIVENTE DE CÂNCER DE MAMA, CONHECIA MEU RISCO PESSOAL E ME TORNEI MAIS ATENTA E EMPENHADA NO CONTROLE, MAS AGORA ENFRENTANDO MEU PRÓPRIO DIAGNÓSTICO ESTOU EM PÂNICO"


Enfrentei a questão do câncer em família desde muito cedo. A primeira vez foi com minha avó materna, que descobriu e morreu de câncer no intestino aos 62 anos. Eu tinha 19. Seguindo-se da minha mãe, que teve câncer de mama e conseguiu tratar em tempo. Passados alguns anos uma irmã de minha mãe morre de câncer de mama, 2 meses depois minha mãe morre depois acidentada pois estava com osteosporose, cinco meses depois outra irmã de minha mãe morre de câncer de mama, e após alguns anos perdemos mais um irmão e uma irmã da mãe todos vítimas da doença.
Minha mãe teve câncer de mama, estive ao lado dela corajosa como uma leoa. Aliás sempre fui uma leoa quando se tratava de cuidar de doentes, cuidei de marido, filho, pai, mãe e irmã, todos com doenças sérias. Também já havia passado por alguns problemas de saúde, mas sempre tirei quase de letra. Uma certa vez tive uma hemorragia interna, mas fui salva a tempo, e quando saí da UTI o médico me falou que "eu deveria ter uma missão para cumprir aqui na terra por isso São Pedro não me quis". Sempre me questionei qual seria essa missão, mesmo assim me achava forte e guerreira...
A história se repetiu. Era quase uma sentença de morte.Quando o médico me deu a notícia que eu tinha um carcinoma ductal malígno, a primeira reação que tive foi dizer: meu filho não pode saber. Ele me disse que todos teriam qua saber pois seria necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia, e a cirurgia estava marcada para 8 dias depois. Eram meio dia. Saí do consultório chorando, vaguei pela cidade, fui a igreja, metade da tarde me dei conta que teria de voltar ao trabalho, mas nada produzi.
Entrei em pânico, aquela leoa virou um coelhinho morto de medo. Achei que a grande missão era essa e que a morte estava perto. Quase morri literalmente de medo!! Medo da doença, de hospitais, clínicas, dos outros doentes, dos casos sobre a doença. Medo de morrer, medo de faltar ao meu filho, à família, do que poderia ocasionar ao meu pai com 86 anos. O medo trancou-me em casa sozinha por 3 dias. Tinha a impressão de ter feito algo errado e sem conserto.
Mudaram-me para casa de minha irmã para que ela me cuidasse. Depois da cirurgia, ele fez uma quadrantectomia [retirada parcial da mama] que ajudaria do ponto de vista estético e emocional, eu não queria fazer as quimioterapias, mas convenceram-me "era para meu bem". Simplesmente esqueceram de avisar que: você sente medo, raiva, dor, desespero, angústia, tristeza, ódio, rancor, depressão; teria que fazer outra cirurgia para implantar um catéter; minhas veias iriam secar e a cada 20 dias teria que fazer um exame de sangue e para tirar o sangue iria ser uma luta; você fica superagressiva; você não consegue dormir; fica com a boca cheia de feridas; não sente gosto da comida; seus dentes vão se derretendo como se fossem de leite; o estômago fica tão inchado que você não consegue sentar; vomita por qualquer coisa; sente nojo da comida que a vizinha está fazendo; tem diarréia o tempo todo; não consegue segurar a urina; tem desejos como uma grávida; fica inchada como se tivesses prestes a parir; suas unhas caem; todos os pelos do corpo caem e além do desespero de ficar sem cabelos enfrenta todos os tipos de alergia, você luta para não ficar sem cabelos; tem dor nos braços como se tivesse carregando 50 kg cada lado; sua pele fica seca como se nunca tivesse visto um creme;você chora escondido de medo de morrer e de dor; você chega a fazer os cálculos dos anos prováveis que lhe restam e o sofrimento do tratamento - se vale a pena-; as radioterapias são feitas em um único lugar onde encontramos um grande número de pessoas com a mesma doença e diferentes saberes e entra em pânico pois espera duas horas para levar uma queimada de 15 minutos; as radio não dão reações mas queimam durante dois meses transformando seu peito em bolhas é tão forte que os pelos das axilas não crescem mais; enfim que você sente-se um fantasma com dores por tudo.
Fiz a químioterapias com um enfermeiro que me ajudou demais. É uma clínica que atendia pelo meu convênio: superbonita, no alto da cidade, com TV e vídeo individual. Eram pequenas coisas que ajudam. Conversar com meu médico me fazia bem, mas eu via que ele nunca me contava tudo e isso me deixava sempre em alerta.
E a cabeça? Bom essa ninguém se preocupa. Venlafaxina, mais um pra dormir e outro para pânico e está resolvido. Será? Tente viver. Uns dias com depressão e outros também. E o pior defeito meu é que rio por fora enquanto choro por dentro.
Consegui superar muita coisa com a juda de minha família, meu filho, minha irmã, meu irmão e meus sobrinhos que não mediram esforços pra me ajudar, no momento que mais me sentia carente; com visita de minhas amigas; com gestos de carinho das vizinhas de minha irmã e até com alguns emails e telefonemas de conhecidos.
Hoje, vivo com medo de não estar curada, medo da doença voltar em outro lugar, medo de viajar e ficar doente, medo de não ter quem me socorra, medo de Morrer...